A erradicação da pobreza na América Latina e no Caribe e a supervisão do fim do conflito armado na Colômbia irão dominar, na quarta-feira (26), em Quito, a cúpula da Celac, o fórum que reúne todos os países americanos, com exceção de Estados Unidos e Canadá.

O grande ausente da IV reunião da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) será o presidente da Argentina, Mauricio Macri, um liberal de direita muito crítico do governo da Venezuela, país promotor desse fórum instituído em 2011 por Hugo Chávez.

No encontro regional, que Macri não irá por razões médicas, o presidente anfitrião, Rafael Correa, entregará a presidência pro-tempore da Celac a seu colega da República Dominicana, Danilo Medina, diante de cerca de vinte mandatários que já confirmaram sua presença.

Além de avaliar o panorama econômico da região, um dos temas que será discutido na cúpula será a criação de uma missão das Nações Unidas e de representantes da Celac que verificará a iminente deposição de armas pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), em negociações de paz com o governo colombiano desde há mais de três anos.

Da AFP