São 67 mandados de busca e apreensão, 28 mandados de condução coercitiva, 11 mandados de prisão temporária e quatro mandados de prisão preventiva.
Os trabalhos desenvolvidos nesta manhã são um desdobramento da 23ª fase, que foi chamada de Operação Acarajé. De acordo com a PF, “em decorrência da análise de parte do material apreendido, descortinou-se um esquema de contabilidade paralela no âmbito do Grupo Odebrecht, destinado ao pagamento de vantagens indevidas a terceiros, vários deles com vínculos diretos ou indiretos com o poder público em todas as esferas”.
A Polícia Federal informou que o material indicou a realização de entregas de recursos em espécie a terceiros indicados por altos executivos do Grupo Odebrecht, nas mais variadas áreas de atuação do conglomerado empresarial.
Em nota à imprensa, a PF indicou que há indícios concretos de que o Grupo Odebrecht se utilizou de operadores financeiros ligados ao mercado paralelo de câmbio para a disponibilização de tais recursos.
Os investigados responderão, dentre outros, pelos crimes de corrupção, evasão de divisas, organização criminosa e lavagem de ativos. Os investigados conduzidos coercitivamente serão ouvidos em suas respectivas cidades, enquanto os presos serão levados ainda nesta terça-feira (22) para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
Do Jornal do Brasil