O docente é suspeito de levar meninas com idades entre 9 e 10 anos para uma sala vazia, durante o intervalo, exigir beijos na boca e colocar a mão nos órgãos genitais das vítimas.
O professor foi preso na última quarta-feira (10), após policiais civis cumprirem um mandado de prisão preventiva. O caso corre em segredo de Justiça.
Em contato com a reportagem do G1, Débora Cristina da Silva, mãe de uma das crianças que afirmam terem sido vítimas do professor, disse estar aliviada com a prisão do docente.
“Com essa decisão, todos podem ver que as crianças não estavam metindo. Muita gente falou que a minha filha estava “viajando na maionese”. Na verdade, não estava com medo, e sim preocupada, pois ele trabalhava na mesma rua em que minha filha estudava. Agora, estou bastante aliviada”, explica.
Ainda segundo a mãe da vítima, o exame de corpo de delito, realizado pelo feito pelo Instituto Médico Legal (IML), apontou que não houve penetração e não encontrou vestígios de semên na garota. No entanto, de acordo com Débora, isso não serve para atestar que não houve estupro.
O suspeito foi encaminhado para a Cadeia Pública de Barra do Turvo, onde deve aguardar o julgamento.
Outro lado
Em entrevista ao G1, o advogado de defesa, que preferiu não se identificar, afirmou já ter feito o pedido de liberdade provisória do docente.
“O exame do IML deu negativo e as informações dadas pela mãe não estão claras. Conversei com o juiz e o promotor que cuidam do caso para que essa situação seja revertida”, explica.
Ainda segundo o advogado, a mãe denunciante omitiu informações importantes e o professor abrirá um processo por calúnia e difamação contra ela.
“Na cidade, todo o clamor público está em favor do professor. Em momento nenhum ela contou que havia brigado com o professor antes da denúncia, um fator importante. Além disso, a Débora também foi atrás das mães, assustando elas com a situação”, disse.
Do G 1