gilsonUm dos entraves para o fechamento da aliança entre o grupo do PR do deputado Sebastião Oliveira e o PSB de Carlos Evandro, para as eleições de 2016, em Serra Talhada, chama-se Gilson Pereira (PSD). O vereador tornou-se o porta-voz dos insatisfeitos com as aproximações entre os dois grupos. Entretanto, durante a entrevista a rádio Cultura Fm, o parlamentar abriu uma exceção.

“Não existe política sem grupo. Só que, uma chapa entre Waldemar e Socorro, só se for com Socorro na vice, porque vice não administra, eu posso até ficar, mas sem subir no palanque. Agora, se for Socorro Brito na cabeça eu não fico de maneira nenhuma e prefiro ficar sozinho”, disse Gilson Pereira, deixando entender que o papel de Socorro Brito, num virtual governo de Waldemar, seria decorativo.

“Ninguém entrega nada a vice para que ele possa construir e evoluir na administração porque existe uma coisa chamada ciumeira e sede de poder”.

Ainda durante a entrevista, o vereador admitiu que tem uma questão pessoal com o ex-prefeito Carlos Evandro e isso também influencia na sua decisão.

“Agora, eu não posso falar de uma aliança com Luciano Duque como estou falando com relação a Socorro Brito. Porque o caso de Socorro e Carlos não é um problema político é pessoal. Quando meu irmão (Geni Pereira) foi prefeito a equipe de Carlos Evandro vivia dizendo que Geni roubou e era bandido”, revelou Pereira, revelando que se estivesse que escolher, faria opção pelo grupo de Luciano Duque.