logo-PAA1Durante as eleições municipais de 2012, um dos pontos fracos do atual prefeito Luciano Duque (PT) foram as críticas em torno de um suposto esquema envolvendo o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do Governo Federal. Na época, o tema na campanha eleitoral foi tratado como o ‘escândalo do bode e do peixe’, que ainda se encontra sob investigação da Polícia Federal, mas que ninguém foi punido até agora.

Entretanto, o FAROL apurou que setores da oposição em Serra Talhada começaram a trabalhar, na semana passada,  para cobrar da Polícia Federal um desfecho do caso. Entre os assuntos que podem vir à tona, os oposicionistas querem saber se, de fato, o Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS), que já foi coordenado pelo prefeito Duque, tem alguma culpa no episódio.

Continua depois da publicidade

Durante uma entrevista ao FAROL, em janeiro de do ano passado, o coordenador da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária (Adagro), Adauto Mourato, um dos que denunciaram o episódio à Polícia Federal e ao Ministério Público (MPPE), cobrou respostas para um assunto considerado ‘secreto’ pelos governistas.

“E, em relação ao PAA, onde quase mil agricultores tiveram as declarações de aptidão, usadas sem o seu conhecimento, suas assinaturas falsificadas, e pessoas recebendo o dinheiro que deveria ser dele; caso esse processo não der em nada, acredito que alguém da justiça deveria ser preso”, disse Adauto Mourato, no dia 14 de janeiro de 2014, durante entrevista ao Farol. A oposição pretende ter respostas sobre o assunto até o mês de março.