População demonstra apoio à luta dos servidores da educação em ST

Fotos: Farol de Notícias / Celso Garcia

Publicado às 19h55 desta terça (25)

Em meio as reviravoltas das greves dos servidores em educação de Serra Talhada, que iniciou no último dia 14 de abril, a reportagem do Farol de Notícias foi às ruas da cidade para ouvir a opinião popular sobre o movimento.

Coletamos seis depoimentos de populares, entre eles professores e demais profissionais, que analisaram a paralização dos professores, auxiliares de serviços gerais, auxiliares administrativos e auxiliares de creche. E também as negociações entre governo e sindicato pelo reajuste de no mínimo 14,95% para a categoria. Confira os depoimentos!

FALA POVO – GREVE DA EDUCAÇÃO

População demonstra apoio à luta dos servidores da educação em ST

Rivania do Nascimento, 45 anos, professora, moradora do bairro Universitário II:

“Eu apoio, sim. Eles têm todo o direito de reivindicar. Eles têm que buscar, porque hoje em dia o mundo está evoluído e nós professores temos que buscar as melhoras. Não adianta a gente trabalhar com as crianças de graça. Então, temos todos os direitos de buscar o melhor para todos. Eu acho uma falta de respeito, principalmente para os educadores, todas as profissões dependem de nós professores, então eu acho muita falta de consideração”.

População demonstra apoio à luta dos servidores da educação em ST

Maria José Rodrigues, 46 anos, doméstica, moradora do bairro Bom Jesus:

“Eu sou a favor da greve, eles estão lutando pelo certo. E é uma falta de respeita com os professores e com todos os profissionais da educação. Eles merecem mais respeito e merecem o reajuste que estão reivindicando”.

População demonstra apoio à luta dos servidores da educação em ST

Giovanna Lundgren, 31 anos, consultora de imagem, moradora do bairro AABB:

“Eu concordo com a greve, porque eu acho que eles têm que lutar pelo direito deles. Acho que tem que reajustar porque professor tem que estar sempre recebendo melhor. A classe nunca é valorizada do jeito que deveria ser”.

População demonstra apoio à luta dos servidores da educação em ST

Jurandir Júnior Ferraz, 35 anos, biomédico e professor da UPE, morador do bairro AABB: 

“Eu acho que é um direito que assiste a categoria e a comunicação entre os professores e a prefeitura nesse momento. Minha mãe é professora e ouço falar há muito tempo que o reajuste não chegou. Eu acho que toda a população de Serra Talhada que acompanha o Farol e os outros sites sabem que a greve está movimentando, o movimento está chamando a atenção e vai acabar chegando a quem deve chegar e causar o impacto positivo na classe. A profissão de professor é essencial. Eu sou biomédico porque tive um professor que me ensinou. Está faltando conscientização para que a gente possa valorizar essa classe”.

População demonstra apoio à luta dos servidores da educação em ST

Genildo Manoel, 35 anos, vendedor, morador da comunidade Sítio Granjas: 

“Eu concordo pelo ponto que o professor tem que ser bem remunerado, até porque a educação dos nossos filhos vêm através deles. Se ele não for bem remunerado como vai ser o Brasil? Então, eu acho que eles têm que fazer greve, sim. muitas vezes tiram da educação para fazer outras coisas fúteis. Eu tenho meus filhos, eles estudam numa escola municipal, não acho bom eles estarem em casa perdendo aula. Mas eles (os professores) tem que correr atrás dos direitos deles, se eles não correrem, quem vai correr?”.