Foto: Arquivo/ Farol de Notícias

Publicado às 04h26 desta quinta-feira (13)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE informou na terça-feira (11) que quatro dos noves grupos que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registraram quedas de preços em junho. Os grupos com menor percentual no preço são os de  alimentação e bebidas, transportes, artigos de residência e comunicação. O Farol de Notícias foi às ruas nesta quarta-feira (12) para saber se a população está percebendo essa queda no preço dos alimentos e se conseguem identificar o motivo desta redução. Confira!

FALA POVO – PREÇO BAIXO DE ALIMENTOS

  Vanessa Nascimento, 27 anos, dona de casa

“Sim, estou percebendo  no dia a dia a gente compra arroz mais em conta, óleo, leite; coisas que a gente precisa em casa. E graças a Deus baixou um bocado e está sendo um alívio. Antes era mais caro, né? E tava complicado pra salário mínimo. Pra quem recebe um salário não tava dando. Eu, particularmente, recebo o auxílio, mas a minha família me ajuda. Eu faço a arrecadação do dinheiro e faço a feira todo o mês.

Eu creio que é o presidente. Presidente Lula que está organizando né? Conseguindo os recursos. O novo governo está organizando a situação e  colaborando pra isso”.

 

 

  Nivaldo Alves, 51 anos, vendedor ambulante

“Eu gostei, a carne baixou, as coisas do mercado baixaram, açougue, arroz, macarrão, óleo, as coisa abaixaram tudo. Está ótimo, está dez. Deu uma aliviada, gostei. Só não baixou o feijão, mas vai baixar. Rapaz, eu acho que é por conta de Lula, né, por conta do governo. Ele é uma pessoa dez. Ele entrou e está resolvendo as coisas. E vai dar tudo certo”.

 

 

 

  Rita da Conceição, 70, aposentada

“Abaixaram um bocado de coisa. Depois que Lula entrou abaixou. No tempo que tava Bolsonaro fez foi subir. E agora graças a Deus abaixou. Lula foi o melhor presidente. Eu só tenho uma casa porque ele me deu. Se ele não tivesse me dado eu não tinha casa. Eu estava morando nos olhos dos pau. Eu quero que ele seja muito bom e não deixe as coisas subirem. Eu quero que abaixe. Eu quero que diminuem muito mais ainda. Até o feijão, pra não subir o preço do feijão, abaixar o feijão. E o feijão está  muito caro. A gente não passa sem comer feijão”.

 

  Cláudia Vieira, 43, dona de casa

“Em alguns supermercados sim, outros não. Outros estão com o mesmo preço ou então estão aumentando a cada dia. Tem umas coisas que estão acima do preço, bem acima. Alguns a gente consegue comprar até mais em conta, em outros não. Algumas mercadorias que estão baixando, por exemplo, feijão, feijão está até baixo, mas em compensação, açucar e o arrozes tá bem alto o preço, né? A carne mesmo, as pessoas dizem, a carne baixou? Não, não baixou, continua o mesmo preço. Os pequenos estabelecimentos aumentam muito mais. A gente vê pela televisão que está baixando sim, mas está baixando no jornal, num está baixando na real, no supermercado.

Para mim é tudo fake news, tudo é falso porque só dizem que tudo está baixando o preço, mas ninguém vê isso, ninguém vê. É, realmente na prática não tem, não tem esse valor baixo”.

 

  Ivonaldo Santos, 45, vendedor de verduras

“Umas coisas baixaram e outras continuam ainda do mesmo jeito, mas está razoável. A parte que eu percebi mais foi café, óleo, eu creio que o óleo baixou e a parte de massas também baixou. Essas coisas baixarem é pra organizar, né? Pra baixar mais ainda”.

 

 

 

  Carmen, 50, dona de casa

“Até o café que estava absurdamente alto já está baixando. Eu comprei café de cinco e pouco esses dias, coisa que estava de oito, nove reais, o feijão de cinco e pouco, seis e pouco que nem eu comprei essa semana. Minha filha não tem nem comparação. Você sabe o que é que aquele homem estava fazendo? Matando nós de fome, de sede, de tudo que ele abre a boca e diz que foi ele que fez o negócio da Transnordestina. Ontem passou no jornal, falando dos preços baixos, o povo comprando coxa e sobrecoxa, que a gente estava comprando de dez, doze, quinze reais, ontem estava de quatro e pouco, lá em São Paulo. Quem era que estava mais podendo comer?  Nós  não podíamos mais comer nem osso e hoje o povo já estão voltando comer a picanha tão desejada. É disso pra melhor se Deus quiser”.