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Em decisão tomada em plenário virtual, o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve, por 9 votos a 2, a prisão do ex-jogador Robinho, que cumpre pena na Penitenciária II de Tremembé, no interior de São Paulo, após ser condenado pelo estupro de uma mulher na Itália.

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Apenas os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli votaram a favor da liberação de Robinho, enquanto o restantes dos ministros foram contra. Em seu voto, a ministra Cármen Lúcia justificou que, “a impunidade pela prática desses crimes é mais que um descaso, é um incentivo permanente à continuidade desse estado de coisas de desumanidade e cinismo”.

Já de acordo com Fux, o STJ cumpriu sua função constitucional ao homologar a sentença estrangeira. Ele ainda destacou que Robinho respondeu ao processo acompanhado por advogado de confiança e que foi condenado em definitivo por estupro, crime considerado hediondo no Brasil.

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Caso Robinho

Robinho está preso desde o dia 21 de março, depois de ter sido condenado pelo estupro coletivo de uma mulher albanesa em uma boate de Milão, na Itália, em 2013.

Ele foi condenado apenas em 2017 pela justiça italiana, mas só veio a ser preso neste ano após o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) acatar o pedido italiano.