O pré-candidato a governador de Pernambuco, Marcos Heridjânio, do PT, foi o convidado do programa Falando Francamente, na TV Farol, neste semana. Médico ortopedista, o petista reside no município de Petrolina, Sertão do São Francisco, e vai de encontro à aliança entre o PT e PSB.

Segundo ele, a proposta é que o partido defenda uma chapa coletiva para governar o estado. Durante a entrevista, Heridjânio foi provocado a analisar a visita do presidente da República, Jair Bolsonaro, ao município de Salgueiro, que inaugurou um trecho das obras de Transposição do Rio São Franscisco.

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“Esse sonho era do Imperador do Brasil, quem tirou do papel foi outro Imperador chamado Lula, do bem, e continuou com Dilma. É um projeto muito grande, que não é um projeto de um presidente. É um projeto de estado difícil de ser concluído. Para você ter uma ideia, um ministro que era responsável pela transposição era Fernando Bezerra Coelho, que se tornou líder de Bolsonaro. Se houve corrupção, você vai ter que cortar na carne, porque se foram gente que estavam com Bolsonaro e até ontem ele estava”, disse Dr. Marcos, acrescentando:

“Você acha que Bolsonaro ia começar uma obra para favorecer o Nordeste? Jamais! O dinheiro não é dele, ele vai continuar porque o dinheiro é nosso e é uma obra de estado. Não dava para concluir realmente em um período só, se teve corrupção, o responsável hoje está no governo Bolsonaro. Se quem roubava estava no governo do PT, hoje faz é mandar no governo Bolsonaro, num rouba não, manda. Ou você esquece que o Centrão, que roubava com Lula e com Dilma, hoje faz parte do governo Bolsonaro?, quem manda em Bolsonaro”.

Na opinião do pré-candidato, Bolsonaro costuma pegar ‘carona’ nas obras deixadas pelos governos do PT. “Aquela piléria que eu disse, ele está usando uma obra dos outros para se engrandecer. Ninguém é besta, não. Quer dizer que só porque agora ele é presidente que a obra ia ficar parada, a obra é do estado, não é de Lula e nem de Bolsonaro, é nossa. O dinheiro é nosso. Ela tem que continuar apesar de Bolsonaro”.