Aron Araújo - Gerente Vigilância em SaúdeEm uma apresentação rápida, mas completa, o Secretário Executivo de Saúde, Aron Lourenço, reuniu setores do empresariado, Câmara de Vereadores e representantes de órgãos federais e estaduais e falou da importância do envolvimento de toda a população para o combate do mosquito, e exaltou a gravidade do problema em números.

De acordo com Aron, entre os meses de dezembro e fevereiro, 25. 623 imóveis foram trabalhados pela equipe de saúde da Prefeitura, além de tratarem 20.502 imóveis e eliminarem 30.094 depósitos. Tudo isso consumindo mais de 87 larvicidas, produto de alto custo para o município, mas necessário para o combate ao mosquito.

“Estamos engajados em realizar o melhor possível. Mas não existe receita, estamos construindo um produto de enfrentamento a essa situação para combater o mosquito, mas a população precisa ter boas práticas. As pessoas ainda não se atentaram para o problema e não dispõem de um acolhimento nem receptividade na equipe que trabalha na tentativa de resolver o problema”, alerta.

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DRONES

Já o Secretário de Planejamento, Marcondes Osório, mostrou num mapa a área de atuação do mosquito, destacando que toda a cidade está suscetível a contrair a doença. “A população não está se preocupando. Acham que o problema não é dela. Mas se há uma casa com foco, todas as casas, num raio de 100 metros, também estão comprometidas”.

Ainda de acordo com Marcondes, os maiores problemas são os terrenos baldios e casas abandonadas. Para isso, a Prefeitura Municipal de Serra Talhada, através da Secretaria de Planejamento, vai utilizar drones para mapear, e informar à equipe da vigilância, os focos de mosquito nesses locais.

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Na oportunidade, o secretário apresentou, também, mais uma ferramenta da prefeitura para agir contra o Aedes Aegypti. “15,26% dos locais visitados não foram tratados por estarem fechados. Pensando nisso, a equipe de Tecnologia de Informação do município está desenvolvendo um aplicativo para que a população nos ajude a mapear esses locais e a partir daí, buscar soluções para ter acesso ao local denunciado a partir do aplicativo e tratá-lo também”.

Dentro de sua fala, Aron falou sobre os cuidados redobrados com idosos e crianças, além do uso do carro fumacê. “Essas doenças maltratam muito idosos e crianças, chegando ao óbito. Por isso pedimos à população que não negligenciem e que não fechem as portas e janelas, se trancando junto com o mosquito, quando o carro fumacê passar. Deixem suas portas e janelas abertas, pois o produto só faz mal ao mosquito”, finaliza.

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ATENDIMENTOS COM SINTOMAS – ENTRE DEZEMBRO E FEVEREIRO

Hospital Regional Agamenon Magalhães – 2.897

Unidades de Saúde da Família (atendimentos diurno) – 2.174

Unidades de Saúde da Família (atendimentos noturnos – 15 dias) – 1.937

Da Assessoria