“Tenho pena do prefeito, que recebeu uma herança maldita. Na realidade, ele recebeu uma bomba de Hiroshima que pode estourar a qualquer momento”, disse Pereira, provocando o atual prefeito a esclarecer os débitos herdados do ex-prefeito Carlos Evandro. “Ele precisa fazer isto para não se prejudicar. É a lei”, relatou Gilson Pereira na tribunna da Câmara.
A defesa partiu do líder do governo, Nailson Gomes (PSC), que discordou da comparação inusitada do seu colega de parlamento. “Luciano pegou uma cidade em desenvolvimento e não com estopim aceso. Não existe este negócio de bomba-relógio. E mais: estão chegando obras estruturadoras para Serra Talhada”, reforçou Gomes.
O debate em torno das finanças da prefeitura ocorre num momento delicado no governo petista. A prefeitura sofreu uma queda drástica no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), entretanto, o prefeito, desde janeiro, vem honrando compromissos de folhas salariais atrasadas do antecessor.
“Quem trabalhou tem que receber. O salário é um direito sagrado do trabalhador”, justificou Duque. Por outro lado, o secretário de Finanças, Marcondes Osório, informou ao FAROL que o volume de débitos com os fornecedores ainda está sendo avaliado pela equipe dE governo.
26 comentários em PMST é comparada a bomba de Hiroshima e provoca debate entre vereadores de ST