Reunidos em assembléia na Câmara Municipal de Serra Talhada (CMST), na última segunda-feira (15), cerca de 500 professores da Rede Municipal de Ensino (RME) decidiram realizar uma greve de advertência nos próximos dias 22 e 23 de julho, caso o prefeito Luciano Duque não cumpra um acordo que assumiu com a categoria no dia 27 de maio. Segundo o vereador Sinézio Rodrigues (PT), presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Serra Talhada (Sintest), o prefeito assumiu o compromisso de reajustar as gratificações dos professores que trabalham no colégio Cônego Torres, em regime integral, e o pagamento retroativo do aumento salarial de 7,5% aos servidores do Fundeb 40%- auxiliares administrativos, merendeiras e auxiliares de serviços gerais.

“Enviamos um documento ao prefeito nessa terça-feira (16) informando da decisão da categoria. Se ele (Luciano) não apresentar uma resposta até esta sexta-feira (19) iremos realizar greve de advertência. Caso persista o impasse, no dia 23 de julho a categoria poderá deflagrar greve por tempo indeterminado”, declarou Sinézio Rodrigues, em conversa com o FAROL.

“Acho que o governo deseja melhorias na educação e acredito que o melhor caminho para o impasse é o diálogo. Por isto solicitamos uma audiência com o prefeito a fim de que se ratifique o acordo e se evite a paralisação das atividades. Afinal, ele assumiu o compromisso com todos os trabalhadores da educação”.

Na assembleia realizada na última segunda-feira estiveram presentes o secretário de Governo, Josembergues Melo e o secretário  de Educação, Edmar Júnior. Nenhum dos dois assumiu qualquer compromisso com relação ao pleito dos professores. A reivindicação do Sintest pode acarretar num impacto financeiro na folha de pagamento em torno de R$ 320 mil.