Do G1

A primeira imagem da variante ômicron do coronavírus revelou mais que o dobro de mutações que a da variante delta. Veja no modelo acima.

representação computadorizada desta nova cepa foi feita por pesquisadores do hospital Bambino Gesù de Roma, na Itália, que disseram ainda ser cedo para tirar conclusões.

A variante ômicron – também chamada B.1.1529 – foi identificada pela primeira vez na África do Sul, pelo sistema de vigilância das autoridades sanitárias do país.

A proteína S é a que forma a “coroa” do vírus, e funciona como “chave” na hora de se acoplar às células humanas para sua replicação e infecção – é nela que muitas vacinas agem.

Ainda é cedo para conclusões

 

Os pesquisadores do hospital Bambino Gesù disseram, em um comunicado, que o modelo tridimensional revela “muito mais mutações” na ômicron, mas que ainda é cedo para tirar conclusões.

“Outros estudos nos dirão se essa adaptação é neutra, menos ou mais perigosa”, afirmaram os pesquisadores.

 

A imagem foi feita a partir do sequenciamento da nova variante que foi compartilhado com a comunidade científica.

Os dados que serviram de base para a modelagem foram majoritariamente produzidos por pesquisadores de Botsuana, África do Sul e Hong Kong.

Origem da variante

 

A variante ômicron – também chamada B.1.1529 – foi reportada à OMS em 24 de novembro de 2021 pela África do Sul.

Nas últimas semanas, as infecções do coronavírus vinham aumentado abruptamente no país, o que coincide com a detecção da nova variante B.1.1529.

A situação epidemiológica no país tem sido caracterizada por três picos de casos notificados, sendo que o último era com a variante delta.