Foto: Farol de Notícias / Max Rodrigues

Publicado às 04h53 desta quinta-feira (10)

Na tarde desta quarta-feira (9), uma professora aposentada procurou a redação do FAROL DE NOTÍCIAS para denunciar a postura do vereador Sinézio Rodrigues durante a assembleia do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Serra Talhada, realizada na última terça-feira (8).

De acordo com Gildete Oliveira, de 60 anos, fundadora e filiada ao Sindicato de Professores de Pernambuco (Sinpro-PE) na cidade, o parlamentar a constrangeu tentando evitar que falasse durante o evento e pediu que os profissionais filiados votassem para que ela pudesse usar o microfone.

“Fui com algumas professoras buscar respostas sobre o que o município iria fazer em relação aos professores aposentados, fomos humildemente procurar saber o que seria feito, depois de uma indicação de um advogado particular. Os aposentados não têm dia certo para o pagamento, e queríamos saber se os retroativos do Fundeb 60 e a sobra do ano passado seria repassada para nós também. Na assembleia, eu sei que não deveria estar, porque eu me desfiliei (do Sintest) por insatisfação”, contou Gildete, continuando:

“Mas ele (Sinézio), se acha dono do sindicato. O dinheiro vai para o bolso dele, sem ele estar em sala de aula há 11 anos, passou 10 anos na presidência do sindicato, o que por lei não pode. Eu quero saber para onde está indo tanto dinheiro desse sindicato, se não é para o bolso dele. Que vereador é ele, que deveria ser um representante do povo sem distinção? As pessoas questionaram o que a gente estava fazendo lá e ele se achou muito importante para me humilhar, como se a gente fosse os penetras. Eu já fui no Ministério Público e eu quero que ele se manifeste, me dê uma resposta e me peça desculpas pela baixaria que ele fez comigo”.