Publicado às 21h30 desta quarta-feira (15)

O presidente de Aprost (Associação dos Professores de Serra Talhada), Carlos Antônio, compartilhou no Programa do Farol [veja o vídeo abaixo] dados das despesas e receitas dentro da área da Educação em Serra Talhada e provou, a partir dos números fornecidos pelo próprio governo, que é possível garantir direitos da categoria sem ‘estrangular’ o orçamento público.

Pelos demonstrativos, cai por terra qualquer discurso, vindo do governo Márcia Conrado, alegando risco de déficit orçamentário diante a necessidade de cumprimento do reajuste de 15% do piso do magistério. Só para ser uma ideia, Carlos Antônio mostrou picos de elevação brusca de despesas em 2022 no chamado Fundeb 30%, no âmbito da Educação em Serra Talhada, com 5 meses seguidos só de aumento de despesas. Veja o demonstrativo abaixo.

“Se vocês perceberam de abril a agosto aqui, o que era [de despesa] em torno de 700 a 800 mil, subiu em abril [de 2022] para 1,9 milhão, mais do que dobrou [a despesa], e aí vai crescendo até chegar em agosto [de 2022] em 3,2 milhões. É um volume muito grande. Nós não estamos fazendo ilações dizendo que houve um mau uso, mas eu quero chamar a atenção. Em agosto, nestes R$ 3.231.098,89, quase R$ 3 milhões foram [para a categoria] ‘outras despesas’. Com certeza vai haver uma justificativa, mas é uma despesa muito alta. Com R$ 3 milhões dá para construir uma escola em 1 mês, uma escola de porte médio e grande em Serra Talhada. É muita despesa. O que foi que houve de anormal neste período? Se for considerar o que foi [de despesa] em janeiro, fevereiro e março e comparar com agosto, é quase 300% a mais”, frisou Carlos Antônio.

VEJA ESSE TRECHO DA ENTREVISTA COM CARLOS ANTÔNIO