Foto: Farol de Notícias/Celso Garcia

Publicado às 14h30 desta terça-feira (8)

Um grupo de professores, a maioria aposentados, ocupou o plenário da Câmara Municipal de Serra Talhada, nessa terça-feira (8), e pressionou pela aprovação do novo piso salarial do Magistério Público da Educação Básica, de R$ 3.845,63. Mas o movimento travou, uma vez que a prefeita Márcia Conrado ainda não enviou a proposta para ser votada e aprovada.

Segundo informações de alguns parlamentares, a petista encontra-se em Brasília (DF), participando de uma reunião da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), buscando saídas para a implementação da lei, uma vez que o governo federal não deu nenhum subsídio para a quitação da conquista.

“Essa é uma lei federal. Antes, qualquer governo daria o piso da forma que queria. Este piso foi instituído em 16 de julho de 2008, e quando foi em 2011, os governadores começaram a se mobilizar para derrubar  o piso. Não conseguiram. Agora foi aprovado, retroativo a janeiro. Em nenhum momento fomos chamados pela secretaria do município e nem pela prefeita. Nós aposentados estamos nos sentindo prejudicados. Portanto, estamos pressionando os vereadores para que seja aprovado o piso, porque é lei, e tem que respeitar”, disse a professora aposentada Veraluzza Nogueira, em conversa com o Farol.

Mas há insatisfações na base governista. O vereador Zé Raimundo Filho usou a tribuna para lamentar que a abertura do ano letivo, promovido pela Secretaria de Educação, não houve convite à Câmara, e os vereadores querem debater o projeto do piso. Já o vereador China Menezes, lamentou uma rede de ‘fake news’ espalhada nos últimos dias, onde um áudio disparava que ele e o vereador Gin Oliveira iriam votar contra. “Isso é mentira. Tudo que sei aprendi com o professor. Vamos votar a favor da proposta”, reforçou.