O projeto “Onde há Educação não há fome”, idealizado por quatro alunos do curso de Química da Uast/UFRPE e que oferecia aulas de reforço gratuitas a estudantes do colégio municipal Irnero Ignácio, corre risco de acabar. A ideia foi inaugurada em dezembro do ano passado, e bastante elogiada. Tomados pelo desejo de ajudar sem pedir nada em troca, eles começaram a oferecer reforço para alunos do 7º ano do Fundamental até o 3º do Ensino Médio.

Em uma semana de trabalho, mais de cem estudantes foram beneficiados com aulas preparatórias de matemática, química e física. Para participar do projeto, era cobrado apenas um quilo de alimento para ser doado, ao final do curso, em bairros carentes de Serra Talhada. Na época, Flávio Jean, um dos idealizadores, havia dito que o projeto recebeu apoio da direção do Irnero Ignácio, que é uma escola estadual. Mas, agora, as salas que recebiam o projeto estão ocupadas por outros tipo de reforço oferecidos pelo Governo do Estado.

OS ESTUDANTES DE QUÍMICA DA UAST E IDEALIZADORES DO PROJETO PEDEM AJUDA PARA SALVAR PROJETO

“Por isso fazemos um apelo ao nosso prefeito Luciano Duque (PT) e à Secretaria Municipal de Educação, para que possam nos ouvir e nos ceder uma sala em alguma escola do município para continuarmos. Pedimos isso com urgência, para ainda este mês, já que o período de provas dos alunos deve iniciar em abril. Não arrumamos espaço em nenhuma escola. Muito triste isso, pois era um projeto sem fins lucrativos, voltado a toda sociedade. Mais fazer o quê?”, lamenta Flávio Jean.

Para conhecer melhor o projeto “Onde há Educação Não Há Fome” clique aqui.