Candidata pelo partido de esquerda “Frente Amplio”, Ángela destacou ainda que combaterá a exploração sexual infantil. “São grupos perigosos, com dinheiro, poder e que escravizam muitas meninas”, disse Ángela, em entrevista à imprensa peruana.
Ángela, que trabalha no bordel “El Botecito”, na capital Lima, afirmou não temer os insultos durante a campanha eleitoral. “Me chamar de puta não me ofende”, destacou ela, que trabalha como profissional do sexo há 30 anos.
Segundo o jornal “Excelsior”, um estudo realizado em 2002 pelo ministério de Saúde peruano calculou em 250 mil as trabalhadoras sexuais em todo o país sul-americano. Para a candidata, o Peru é um país “cruel com as mulheres”.