angela-prostitutaA prostituta peruana Ángela Villón, de 51 anos, tenta uma vaga no Congresso peruano nas eleições gerais de abril. Ela disse que, se conquistar uma vaga no Parlamento, pretende lutar contra a violência de gênero e contra a exploração das mulheres.

Candidata pelo partido de esquerda “Frente Amplio”, Ángela destacou ainda que combaterá a exploração sexual infantil. “São grupos perigosos, com dinheiro, poder e que escravizam muitas meninas”, disse Ángela, em entrevista à imprensa peruana.

Ángela, que trabalha no bordel “El Botecito”, na capital Lima, afirmou não temer os insultos durante a campanha eleitoral. “Me chamar de puta não me ofende”, destacou ela, que trabalha como profissional do sexo há 30 anos.

Segundo o jornal “Excelsior”, um estudo realizado em 2002 pelo ministério de Saúde peruano calculou em 250 mil as trabalhadoras sexuais em todo o país sul-americano. Para a candidata, o Peru é um país “cruel com as mulheres”.

Ángela Villón trabalha no bordel El Botecito, na capital Lima (Foto: Martin Mejia/AP)