“O Cenipa deveria ter considerado outros acidentes e incidentes envolvendo aeronaves da mesma família, Citation, de fabricação norte-americana, e feito um teste de simulador de voo”, destaca nota. Eduardo Campos era candidato do PSB na disputa pela Presidência da República em 2014. No dia do acidente, ocorrido em Santos, o candidato era aguardado no Guarujá, litoral paulista, onde cumpriria uma das etapas de campanha.
Durante a apresentação do relatório, o tenente-coronel Raul de Souza informou que foram feitas tentativas na empresa fabricante do avião para fazer a simulação, mas não houve resposta. “Poderíamos ter acrescentado ou afastado algumas hipóteses [para o acidente]”, reconheceu o oficial. O relatório aponta que um dos fatores que contribuíram para a queda do avião pode ter sido o cansaço do piloto Marcos Martins e do copiloto Geraldo Magela da Cunha, além do preparo insuficiente para comandar o Cessna 560 XL.
A conclusão das investigações foram contestadas hoje (20) pelos advogados das famílias das vítimas. O especialista em acidentes aéreos, Carlos Camacho, argumenta ter ocorrido falha no sensor de velocidade do avião, uma peça com funcionamento automático. Quando isso ocorre, conforme explicou, faz a aeronave perder altura e estabilidade.
Do Jornal do Brasil
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