Ao abordar as chances de o Brasil se classificar para a Copa do Mundo de 2026, é fundamental analisar uma série de elementos-chave que influenciam essa possibilidade.

Este artigo se dedica a explorar detalhadamente as chances de classificação da seleção brasileira, considerando sua posição atual no cenário futebolístico mundial, as potenciais dificuldades enfrentadas pela seleção e os aspectos que podem impactar seu desempenho e preparação para o torneio.

De acordo com vários bookmakers, conforme compilado e listado pela Basketball Insiders, o Brasil e a França são atualmente considerados favoritos conjuntos para a classificação para a Copa do Mundo de 2026, ambos com odds de 6/1.

Isso reflete a forte posição deles e a confiança que o mercado de apostas tem em suas capacidades e históricos no futebol internacional.

Ao examinar as chances do Brasil de se classificar para a Copa do Mundo de 2026, devemos considerar a natureza única das eliminatórias sul-americanas e a situação atual da seleção.

Tradicionalmente, o Brasil não enfrenta muitos desafios significativos fora dos grandes torneios. Esta equipa, habituada a jogar sem a pressão do desespero, vê raramente os seus jogos rotulados como “decisivos”.

Caso contrário, essa intensidade e nervosismo ficam reservados para a fase eliminatória da Copa do Mundo.

As eliminatórias para o Campeonato Mundial são consideradas as mais competitivas do mundo, embora o ranking mundial nem sempre reflita isso.

Com o extenso formato de três anos, onde cada equipe disputa 18 partidas e apenas quatro se classificam automaticamente, a competição é acirrada.

Para 2026, o cenário mudou com a ampliação da Copa do Mundo para 48 seleções, permitindo que seis seleções sul-americanas se classificassem diretamente, com uma sétima disputando um play-off intercontinental.

No entanto, o Brasil encontra-se numa posição delicada à medida que se aproxima do final do primeiro terço da campanha.

Com apenas duas vitórias em seis jogos, a equipe ocupa atualmente a sexta colocação na tabela.

A derrota na próxima partida importante contra o Equador, em 5 de setembro de 2024, combinada com outros resultados, pode tirar o Brasil da vaga de qualificação automática.

A jornada do Brasil rumo à classificação para a Copa do Mundo de 2026 apresenta um panorama complexo de desafios, principalmente nos problemas que afligem sua defesa e ataque.

O cerne das dificuldades defensivas está em um desequilíbrio evidente. A defesa central, comandada por Marquinhos e reforçada pelo talento da Premier League, Gabriel Magalhães, demonstra força.

O retorno de Eder Militao de uma grave lesão no joelho fortalecerá ainda mais essa área.

A posição de goleiro é um ponto forte claro, com Alisson Becker e Ederson, dois dos melhores do mundo, disputando a posição principal.

Entretanto, as posições de lateral apresentam um quadro diferente.

A falta de uma presença convincente, evidenciada pelas atuações insatisfatórias de Renan Lodi e a incapacidade de Emerson Royal, Carlos Augusto, Yan Couto e Bremer se destacarem, deixa o Brasil vulnerável.

As equipes adversárias exploraram isso, marcando repetidamente ao mirar nas laterais do Brasil, particularmente a esquerda.

Essa fragilidade defensiva levou a um padrão de gols semelhantes, uma preocupação que qualquer técnico astuto procuraria explorar.

As lesões têm impactado significativamente o Brasil, afetando jogadores como Neymar, Raphinha, Vinicius, Casemiro e outros.

A perda de Neymar e Militao é particularmente sentida, enquanto a recente lesão de Vinicius limita as opções ofensivas.

Estas falhas na formação levantam dúvidas sobre a profundidade do elenco e sua capacidade de adaptação, fatores cruciais para a caminhada rumo à classificação para a Copa do Mundo.