
Com informações do Olhar Digital
As mudanças climáticas já mostram seus efeitos hoje, mas o que esperar para o futuro distante? Estudos científicos projetam um cenário sombrio: a vida na Terra tem data para acabar, e a ação humana pode acelerar esse processo.
Calor extremo tornará o planeta inabitável
Uma pesquisa publicada na renomada revista Nature Geoscience usou supercomputadores para simular o clima da Terra nos próximos 250 milhões de anos. Os resultados são alarmantes:
- Temperaturas podem atingir 70°C em algumas regiões
- O Sol emitirá mais radiação, aumentando o aquecimento global
- Níveis de CO₂ podem dobrar, agravando o efeito estufa
- Umidade extrema dificultará a sobrevivência de espécies
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O fim do oxigênio e o colapso da vida complexa
Conforme o Sol envelhece e fica mais luminoso, ocorrerá uma desoxigenação em massa:
- Plantas não conseguirão fazer fotossíntese devido à queda do CO₂
- O oxigênio atmosférico despencará, revertendo a Terra a condições similares às de 2,5 bilhões de anos atrás
- Apenas bactérias anaeróbicas (que não precisam de oxigênio) sobreviverão
O destino final: a explosão do Sol
Mesmo os microrganismos mais resistentes não escaparão do fim definitivo. De acordo com a astrofísica em 5 a 7 bilhões de anos, o Sol se expandirá em uma gigante vermelha, engolindo Mercúrio, Vênus e possivelmente a Terra. O planeta será vaporizado ou se tornará um mundo estéril e incandescente
Ação humana pode antecipar o colapso
Embora esses eventos estejam a milhões ou bilhões de anos no futuro, a atividade humana está acelerando processos destrutivos:
- Desmatamento e poluição reduzem a capacidade da Terra de se regenerar
- Emissões descontroladas de gases do efeito estufa podem tornar partes do planeta inóspitas muito antes do previsto
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Há esperança?
Enquanto a vida na Terra tem prazo de validade, cientistas buscam soluções – desde tecnologias de resfriamento planetário até a colonização de outros mundos. Mas uma coisa é certa: o tempo para agir é agora.
“A questão não é se a vida na Terra vai acabar, mas quando – e o que faremos para preservá-la enquanto é possível”, concluem os pesquisadores.