Quem é o brasileiro que morreu asfixiado com mata-leão em Portugal

Foto: Reprodução/ Redes sociais

Por Metrópoles

O brasileiro Amândio Oliveira da Silva Júnior, de 48 anos, morreu asfixiado por um golpe mata-leão durante uma briga de trânsito nesta segunda-feira (28/8), em Portugal. Formado em química pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), Amândio nasceu em no interior paulista, em Presidente Epitácio (SP).

Amândio já morava em Portugal há seis anos e trabalhava como motorista de caminhão. Ele morava com o amigo Ricardo Jorge Silva e mãe dele.

Ao G1, a irmã de Amândio detalhou o ocorrido e disse que o irmão era uma pessoa tranquila e pacata, que não falava alto e nem discutia.

“Meu irmão estava atravessando a rua, não foi atropelado, não arrumou briga, ele simplesmente atravessou a faixa de pedestre, a moto passou e ele deve ter falado um palavrão, algo como ‘você não me viu?’, o cara voltou e deu um mata-leão. É desproporcional. Pensei ‘como vou falar isso para o meu pai?’”, explicou Amanda Langui Miranda.

O paulista já morava há três anos junto com o amigo Ricardo e a mãe dele em um apartamento na cidade de Quarteira.

Ricardo disse que Amândio foi à praia na última segunda-feira e no caminho de volta para casa, ao atravessar uma faixa de pedestre, foi surpreendido pela velocidade de um motociclista que passava pelo local.

“Ele foi com o Rafael, que é um amigo nosso, mais a filha do Rafael. Tiveram lá a tarde toda e no final do dia, como moramos do lado da praia, vinham subindo e junto a passadeira [faixa de pedestre], o Rafael e a filha passaram primeiro e o Juninho ia passar em seguida. Quando o Juninho foi passar, um rapaz de moto vinha com muita velocidade e o Juninho chamou a atenção do rapaz. Ele parou a moto, desceu, deu logo um soco e um mata leão”, relatou Ricardo ao G1.

Amigo foi chamado

Ainda segundo Ricardo, ao ser preso no mata-leão, Amândio pediu ajuda ao amigo Rafael, que tentou ajudá-lo. O amigo então conseguiu tirar o o motociclista de cima de Amândio, mas o homem já não conseguia mais respirar direito.