dinheiroNão houve acordo entre o governo do PT e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Serra Talhada (Sintest) em torno do reajuste salarial aos professores e demais servidores da educação. A consequência é que o projeto que garante 16,65% será votado nesta segunda-feira (22), na Câmara de Vereadores, mas sem a garantia do pagamento retroativo de 40% aos servidores que fazem partem do Fundeb, como desejava o Sintest.

Este era o único impasse em torno da proposta. Em conversa com o FAROL, o prefeito Luciano Duque justificou porque o governo não fará o pagamento de forma retroativa.

“Francamente, acho que houve uma falha de comunicação entre o governo e o sindicato. Quando fechamos o acordo em torno do reajuste salarial, não foi feito nenhum compromisso quanto ao pagamento retroativo aos servidores. Este ponto não está no projeto que será votado pela Câmara”, disse o prefeito petista, afirmando que o governo não pode dar um passo maior do que o possível.

“Fizemos todas as contas e não dá para pagar. O governo não tem compromisso apenas com os professores e os servidores da educação. Temos que olhar para um todo. Além disso, temos que respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)”, reafirmou Luciano Duque.

Durante toda a semana passada, o vereador Sinézio Rodrigues (PT) esperou por uma resposta do governo sobre o tema, mas não obteve resposta. Nos bastidores, comenta-se que Rodrigues pode votar contra o projeto enviado por Duque.