Recém-nascido é socorrido por telefoneDa Folha de PE

Um bebê de 16 dias se engasgou com leite materno, na noite da última quarta-feira (2), na rua Coronel Sucupira, no Zumbi do Pacheco, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. Ao perceber que ele estava sem respirar, a irmã mais velha, uma adolescente de 17 anos, prontamente ligou para a emergência e a família recebeu orientações do Corpo de Bombeiros para salvar o recém-nascido.

“Ele estava tomando mamadeira, no meu colo, quando engasgou. Nós o colocamos emborcado e demos alguns tapinhas nas costas dele, mas ele foi ficando roxinho. Aí minha filha ligou para a emergência e o bombeiro foi orientando”, conta Sueli Bezerra, 41 anos, mãe do pequeno Gustavo. “O bombeiro falava e meu marido que fez tudo. Eu estava paralisada”, continua.

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Ainda de acordo com Sueli, o atendimento foi muito rápido e eficaz. “Foi essencial”. Ela conta que após os primeiros socorros, uma viatura levou Gustavo e a família até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Lagoa Encantada, na Zona Sul do Recife, onde o menino foi atendido mas não precisou ser medicado. “Agora ele está bem. Dormiu a noite toda. Nós ficamos de vigília, mas deu tudo certo”, completa a mãe do bebê.

Segundo sargento Darlan do Corpo de Bombeiros, despachante do CIODS, quem conduziu o procedimento de socorro, é comum a este tipo de ocorrência, principalmente durante a madrugada. “Todo socorrista tem uma história dessas para contar, seja com bebês, crianças ou adultos. Mas com bebês é mais comum”, conta o orientador.

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“A família ligou para a emergência e a central transferiu para o 192, no caso, para mim. Comecei a fazer perguntas sobre a idade, o que tinha causado o engasgo, como estava a aparência do bebê, se ele estava ficando arroxeado e etc. A partir disso, começamos o procedimento padrão de colocá-lo de bruços, dar cinco tapinhas leves, nas espera que ele consiga expelir o líquido que estava desobstruindo as vias aéreas. Repetimos isso três vezes até que o bebê vomitou todo o leite e voltou a respirar”, explica o sargento Darlan.

“É gratificante saber que Deus está me usando para fazer o bem. Num momento como este, você não pode se envolver e manter a calma. Além disso, você precisa passar essa calma para que a pessoa consiga realizar o procedimento. É só gratificante”, finaliza.

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