JUMENTOCom informações da coluna Painel, na Folha de S. Paulo

Pegou mal até entre os aliados de Aécio Neves (PSDB) o pedido de auditoria especial para a apuração dos votos no segundo turno das eleições presidenciais, protocolado junto ao TSE nessa quinta-feira (30). Alguns tucanos pensam que a atitude pode ser mal entendida entre uma parcela do eleitorado, pois é possível que seja recebida como “choro de perdedor”.

“Isso não ajuda a fortalecer as instituições. É preciso analisar com prudência o que é boato e o que é evidência”, reclamou o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP), Samuel Moreira (PSDB). A indignação de Moreira é endossada pelo coro de outros tucanos e partidos da oposição, já que o pedido foi definido por “absurdo” e “burrada”. As críticas foram feitas sob anonimato.

O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Melo, foi presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quando o sistema de urnas eletrônicas foi implementado e diz acreditar na sua eficiência: “Até aqui, confio plenamente. Se surgir prova de fraude, darei a mão à palmatória”, pontuou.