ginclécio

O imbróglio em torno da repentina adesão do candidato a vereador Ginclécio Oliveira (PROS) ao bloco do prefeito Luciano Duque (PT) ainda rende nos bastidores da política. Nesta quinta-feira (1) a cúpula do PR enviou uma curta nota a redação do FAROL rebatendo as declarações de Ginclécio que em edição no seu Facebook, assegurou que estaria deixando o bloco de oposição por existir um jogo de fuxicos e chacotas contra o seu nome. O PR classificou os argumentos de ‘fantasiosos’.

“Esta prática não condiz com um grupo que a mais de quarenta anos vem ajudando a transformar Serra Talhada com ações de desenvolvimento. Na realidade, o candidato Ginclécio agiu com outros interesses e precisa explicar, por exemplo, porque um integrante da sua família ganhou uma concessão de uma linha de ônibus do governo Luciano Duque. teria sido esta a razão do repentino engajamento do candidato ao governo do PT”, questiona a nota.

Mas o drama do candidato que ‘traiu’ após ganhar todo o material de campanha do PR não para por ai. Nesta quinta-feira, o ex-prefeito Geni Pereira, presidente do PROS, afirmou que tinha conversado com o candidato e que alertou sobre possíveis punições. A cúpula do PR garantiu ao FAROL que o episódio de Ginclécio caracteriza infidelidade partidária e que haverá punição. Por várias vezes a reportagem tentou entrar em contato com Ginclécio Oliveira, mas ele não retornou as ligações.