Como forma de protesto às grandes produções das fornalhas de açúcar, Valdemir Adriano, o fabricante da maior rapadura do mundo, com 5 mil quilos, da tradicional Feira da Rapadura de Santa Cruz da Baixa Verde, Sertão do Pajeú, destruiu suas plantações de cana-de-açúcar.

Revoltado com a situação econômica que os engenhos vem enfrentando, justificou que não compensa sequer limpar as plantações. Que os engenhos irão acabar, porque, atualmente a rapadura de açúcar é “quem manda”, uma vez que a fornalha de açúcar está dominando o mercado nacional.

Lamenta por as pessoas optarem por um produto que não oferece a mesma qualidade dos produzidos da cana-de-açúcar. Enfatizou que as pessoas já não dão valor as rapaduras de cana.

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O problema não é apenas  de um fabricante em particular, afeta todos do segmento, consequentemente ameaça toda uma história de cultura e tradição da região, principalmente de Santa Cruz da Baixa Verde.