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Mais de 1,8 milhão de peregrinos muçulmanos celebram nesta segunda-feira (12) o Eid al-Adha, a festa do Sacrifício, e o ritual do apedrejamento de Satanás em Mina, abalada no ano passado pela pior tragédia de sua história.

O apedrejamento, no qual os peregrinos lançam simbolicamente pedras contra estelas, é um momento de alto risco do Hajj. No dia 24 de setembro de 2015, o ritual terminou em pesadelo: 2.300 peregrinos, 464 deles iranianos, morreram em um grande tumulto.

Na manhã desta segunda-feira a celebração teve início sob uma vigilância rígida: câmeras de segurança filmavam todos os movimentos, centenas de policiais estavam mobilizados em cada um dos quatro andares, unidos por escadas rolantes, de onde os peregrinos podem lançar suas pedras.

Nos arredores, dezenas de policiais organizavam o fluxo de peregrinos. Sobre um promontório de metal branco, três policiais transmitiam por rádio as instruções aos seus colegas.

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Peregrinos muçulmanos participam do ritual de apedrejamento de Satanás em Mina, na Arábia Saudita (Foto: Ahmad Gharabli/AFP)

Ao pé de cada uma das três estelas – os pequenos muros de pedra que mantêm os peregrinos à distância – havia uma grossa camada de espuma destinada a evitar os impactos em caso de tumulto.

No total, 1.862.909 peregrinos participam neste ano da peregrinação, dos quais 1.325.372 chegaram do exterior, segundo as autoridades.

Do G1 Mundo