Do JC Online

Sem surpresas, o deputado federal do Democratas do Rio de Janeiro, Rodrigo Maia, foi reeleito para a presidência da Câmara dos Deputados, nos primeiros dois anos do governo Bolsonaro.

Maia teve a simpatia do governo do militar, depois de prometer ajudar o presidente militar a realizar as reformas no Congresso.

Na Câmara, Maia disse que sempre foi democrático quando presidiu a Casa, ouvindo todas as correntes políticas e ideológicas e que o futuro presidente tem de manter essa estratégia para facilitar a discussão das mudanças necessárias. “Esse é o nosso grande desafio”, afirmou.

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“Se nós não reformarmos o Estado brasileiro, nem a esquerda nem a direita nem os prefeitos nem os governadores conseguirão mudar, por exemplo, a educação deste país”.

Rodrigo defendeu a necessidade de a Casa trabalhar pela aprovação das reformas. “As reformas não são simples, mas elas são necessárias”, disse. Segundo ele, o Estado brasileiro perdeu a capacidade de investimento, tanto em nível federal quanto municipal e estadual.

Rodrigo Maia teve 334 votos e venceu o pleito em primeiro turno.

O resultado foi bastante comemorado no plenário e Maia se emocionou.

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A votação foi secreta, como prevê o Regimento Interno da Casa. Enquanto no Senado continua a polêmica se  a votação deve ser aberta ou fechada.

O atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), arregimentou 17 partidos aliados e era franco favorito para ser reconduzido ao comando da Casa, a disputa no Senado depende, sobretudo, da definição sobre se a votação será aberta ou secreta.

Depois de Maia, o segundo mais votado, Fábio Ramalho (MDB-MG), teve 66 votos.

Marcelo Freixo (PSOL-RJ) teve 50 votos.

JHC (PSB-AL) teve 30, Marcel Van Hattem (Novo-RS) 23 votos, Ricardo Barros (PP-PR) obteve 4 votos e General Petterneli (PSL-SP) 2 votos.

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