Do G1

Rússia, Japão e Indonésia registraram novos recordes de novos casos de Covid nesta sexta-feira (13).

Foram 21.983 infectados e 411 mortes na Rússia, o que elevou o total para 1.880.551 e 32.443, respectivamente.

Moscou segue como o principal foco da doença no país, que é o quinto em número de casos — atrás apenas de EUA, Índia, Brasil e França.

No Japão, foram 1.685 novos infectados, número que bateu o recorde do dia anterior. O total de casos chegou a 116.220 e o de mortes se aproximou de 2 mil.

Apesar da alta nos casos, o primeiro-ministro Yoshihide Suga descartou que o país precise de outro estado de emergência para enfrentar a pandemia.

“Os especialistas ainda não acham que estamos em uma situação em que precisamos instituir outro estado de emergência”, afirmou o premiê.

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O Japão impôs um estado de emergência pela primeira vez em abril e o suspendeu no mês seguinte.

Vacinação em massa na Indonésia

A Indonésia registrou 5.444 novos casos e 104 mortes. Com 457.735 infectados e 15.037 óbitos, o país é o mais afetado pela pandemia no sudeste asiático.

O governo indonésio anunciou que vai receber 18 milhões de vacinas das chinesas Sinovac e Sinopharm para vacinar em massa a população.

A intenção é receber uma autorização de emergência na primeira semana de dezembro e iniciar a vacinação duas semanas depois, começando por profissionais de saúde, policiais e militares.

Polêmica da CoronaVac no Brasil

A Sinovac é a empresa que desenvolve a CoronaVac, imunizante que é testado no Brasil e foi alvo de polêmica entre o governo federal e o de São Paulo nesta semana.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu os testes no país na noite de segunda-feira (9), após um “evento adverso grave” com um voluntário.

O Instituto Butantan, responsável pelos testes no Brasil, afirmou que tinha avisado a Anvisa da morte de um voluntário, mas que não havia nenhuma relação com a vacina.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) celebrou a suspensão dos testes e citou o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que é seu adversário político.

Apesar de dizer que a decisão de interromper os testes da CoronaVac foi “técnica” e baseada na falta de informações, a Anvisa autorizou a retomada dos estudos na quarta-feira (11).