Saiba quem são as vítimas da queda de helicóptero em SP

A partir da esquerda, Wellington Roberto Palhares, Caio Lucio de Benedetto Moreira e Antonio Cano dos Santos Junior, os passageiros de helicóptero que caiu na Zona Oeste de SP — Foto: Reprodução/Mídias sociais

Por G1

 

Quatro pessoas morreram com a queda de um helicóptero Robinson R44 II, prefixo PR-PGC, nesta sexta-feira (17), na Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo. Dois deles, Antonio Cano dos Santos Junior, de 42 anos, e Caio Lucio de Benedetto Moreira, de 30 anos, trabalhavam no Mirage Group Brasil, empresa de produção de eventos. Antonio era diretor administrativo-financeiro e Caio, designer.

Eles tinham ido almoçar em Guarujá no helicóptero com um amigo, o doutorando em Biologia Animal na Unicamp Wellington Roberto Palhares, de 28 anos. A quarta vítima é o piloto da aeronave, João Intorm Neto, de 32 anos. Segundo o major Yuri Morais, comandante do 2° Grupamento de Bombeiros, o helicóptero estava a caminho do Campo de Marte, na Zona Norte, onde pousaria, quando sofreu uma possível pane e bateu em um coqueiro.

A queda ocorreu às 14h45, entre as ruas Padre Luís Alves Siqueira e James Holland. O helicóptero tinha capacidade para um piloto e três passageiros. Ele era operado pela Helimarte Táxi Aéreo e pela Geoflito Atividades Geoespaciais e tinha permissão para fazer táxi aéreo. Sergio Gegers, advogado da Helimarte, afirmou que a empresa não tem informações sobre o que provocou o acidente e que está dando suporte aos familiares das vítimas.

“A empresa está aqui com o diretor e todos os profissionais que compõem o grupo, todos treinados. Vamos aguardar o relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e das autoridades. Não temos nenhuma outra informação no momento, não sabemos o que aconteceu, não temos a causa do acidente. Estamos dando todo o suporte para as famílias das vítimas e também colaborando com as autoridades competentes. Todas as aeronaves da empresa são devidamente cadastradas, reguladas e revisadas com acompanhamento diários inclusive de órgãos estaduais.”

Peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foram ao local do acidente. Em nota, a Força Aérea Brasileira informou que foram acionados investigadores para realizar a ação inicial da ocorrência envolvendo a aeronave e que, nesta ação, “são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e confirmação de dados, a preservação de indícios, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo de investigação”.

“O objetivo das investigações realizadas pelo CENIPA é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram. A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”, finaliza o comunicado.

Em nota, o Mirage Group Brasil, empresa em que duas das vítimas trabalhavam, informou que “lamenta profundamente a morte do diretor administrativo financeiro Antônio Cano dos Santos Júnior e do designer Caio Lúcio de Benedetto Moreira. Eles estavam na companhia do amigo Wellington Palhares em uma viagem particular. O Mirage Group Brasil se solidariza com os familiares e amigos de todas as vítimas desse lamentável acidente”.

Segundo a CET, foi realizado um bloqueio entre as ruas dos Americanos e Luis Alves de Siqueira e outro no trecho entre a Avenida Norma Pieruccini Giannotti e a Rua Luis Alves de Siqueira.

Saiba quem são as vítimas da queda de helicóptero em SP

Entorno do local em que um helicóptero caiu, na Barra Funda, Zona Oeste de SP — Foto: Arte g1