Publicado às 04h30 deste sábado (21) /Foto: Arquivo Farol

A polêmica série de acontecimentos sobre o Samu em Serra Talhada continua e dessa vez o novo capítulo da saga, que se arrasta desde 2012, se aproxima. Segundo o secretário executivo de Saúde, Aron Lourenço, em entrevista à rádio Cultura FM, recentemente, é provável que o consórcio de municípios que agora irá administrar o Serviço Móvel de Urgência coloque tudo para funcionar já em dezembro.

“Eu acredito que sim [que o Samu irá funcionar em dezembro], o presidente da Amupe, José Patriota, se encarregou de convocar todos os prefeitos e está à frente, então eu acredito que sim. Já estão sendo convocados mais 18, para se completar a linha dos 35 municípios [parceiros], e acredito sim que isso vai acontecer, porque existe uma vontade e existem prazos que o Ministério da Saúde deu para que este serviço seja implantado”, afirmou Lourenço.

NOVA SELEÇÃO

Segundo o secretário executivo de Saúde, será preciso a abertura de uma nova seleção para contratação de profissionais. A notícia, apesar de positiva, cai como uma ‘ducha de água fria’ nos candidatos que participaram, em 2013, de uma seleção e treinamento para atuar no Samu quando o modelo de pactuação era local.

“Primeiro vamos formalizar o consórcio [de municípios parceiros que irão administrar]. É a primeira situação, o consórcio. Essas questões de contratações o próprio consórcio é quem vai definir. A gente está trabalhando a questão da agilidade deste processo, mostrando que é viável. Aí já tem o caminho do Cimpajeú assumir e o Cimpajeú é quem vai dá as etapas de como vai ser a forma de contratar, a forma de selecionar pessoas. Quando o modelo era naquele tradicional, foi feito um processo seletivo [em Serra Talhada] e nada será aproveitado porque o serviço não foi habilitado, então, isso aí já está fora desse [novo] processo. O processo [de contratação] agora é consórcio e o consórcio vai definir essa questão de contratação”, disse Aron, detalhando:

“Foram realizados estudos. Nós seguimos como parâmetro [para a questão de contratação] a cidade de Varginha, em Minas Gerais, que já tem toda essa questão de experiência de como funciona, inclusive com jornada de trabalho, pegamos também Caruaru que é mais próximo da nossa realidade e pegamos Recife. É um valor de mercado, que tomamos como parâmetro. Hoje um atendente de regulação ele ganha um salário para uma jornada de 6 horas, contando que o serviço é 24h. A questão do salário do enfermeiro é de acordo com o mercado… A gente fez esse diagnóstico, com jornada de médico de 24h, quatro plantões por mês, jornada de enfermeiro com plantão de 12h por 36h, do técnico de enfermagem também 12h por 36h, do condutor socorrista 12h por 36h e o restante da categoria como diarista. Estamos obedecendo todas as questões da legislação para não estar atropelando nada”.

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