SAMUPrefeituras do Agreste de Pernambuco, que estão com sedes prontas para o funcionamento do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), podem realizar um grande ato em Serra Talhada, nos próximos dias, para cobrar do governo Duque celeridade nas obras da central de regulação na Capital do Xaxado.

As obras do Samu eram para estar prontas desde dezembro de 2012, mas esbarrou em problemas operacionais que foram revelados pelo próprio secretário de Saúde, Luiz Aureliano.

“O Samu daqui não é só de Serra Talhada são de 35 cidades, é do Governo Estadual e do Governo Federal, só que para contratar pessoal, a folha são R$ 300 mil por mês e a Prefeitura de Serra Talhada, sozinha, não pode bancar essa folha”, revelou Aureliano, em entrevista ao FAROL no mês passado, sem arriscar qualquer previsão de entrega da obra.

“A nossa intenção é levarmos as ambulâncias para frente da Prefeitura de Serra Talhada e cobrar do prefeito uma solução para o problema. Estamos com as ambulâncias no pátio, tem prefeito que está pagando aluguel de uma coisa que não estar funcionando e todos nós, esperando por uma posição da Prefeitura de Serra Talhada. Vai ser constrangedor, mas estamos discutindo este modelo de pressão”, disse, pedindo anonimato, um prefeito da região do Agreste, em conversa com o FAROL.

Já o deputado Sebastião Oliveira, que está tentando acalmar os ânimos dos prefeitos insatisfeitos, deu um prazo para que a Prefeitura pudesse resolver o impasse. Segundo o deputado, o problema do Samu será levado para debate na Assembleia Legislativa nos próximos dias.