Neste ano, a organização do bloco calculou 2,5 milhões de foliões durante o trajeto do desfile. Ao todo foram 626 casos relacionados ao Galo, somando a Polícia Militar (172) e o Corpo de Bombeiros (454), segundo os dados da gerência de análise criminal e estatística.
Por sinal, os bombeiros também tiveram bastante trabalho para tomar conta da multidão. Foram nada menos que 396 pessoas atendidas por mal súbito, proveniente do calor e da desidratação durante a folia. O caso mais grave foi o de um folião socorrido após levar uma facada. Outras 23 pessoas foram antendidas devido à lesões corporais em tumultos e brigas. Ainda houve atendimento a uma mulher em trabalho de parto e sete casos no Rio Capibaribe, sendo três prevenções e quatro salvamentos. Próximo ao foco de folia houve o registro de vazamento (controlado) de produto de gás liquefeito de petróleo (GLP) e uma vítima de queimadura – embora, o relatório do estado não aponte a relação entre os dois casos.
Outras regiões – No restante do Grande Recife, contabilizando principalmente Olinda, foram registrados três casos de agressão, dois atropelamentos, 16 furtos e 7 roubos. Uma pessoa também foi detida por embriaguez na Cidade Alta (imagine o nível…). Em todo o estado foram nove casos do tipo. Os bombeiros, espalhados na Cidade Alta, efetuaram 37 atendimentos.
Já no interior do estado foram quatro casos de lesão corporal e seis furtos nos focos de carnaval. A SDS irá divulgar balanços diários da “Operação Carnaval” até a quarta-feira de cinzas. Além dos 35 mil profissionais escalados, em esquema de plantão, o monitoramento da segurança vem sendo feito por 643 câmeras nos principais polos de animação.
Diário de Pernambuco