Publicado às 05h08 desta quarta-feira (6)

Por João Novaes, Engenheiro Civil com Pós-graduação em Auditoria, Avaliação de Imóveis e Perícias em obras de engenharia

Alguns acontecimentos trágicos em que várias vidas foram encerradas tão precocemente me fizeram refletir sobre a situação de obras executadas no país de forma equivocada ou até mesmo, por excesso de economia, ou por despreparo daqueles que a executam.

Somente para esclarecimento geral, o concreto estrutural tem a finalidade de erguer edifícios que em muitos casos, devido a sua imponência, são chamados de “arranhas céus”, nesse contexto se incluem as barragens, os canais, obras de contenção, entre outras.

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O nosso propósito aqui é informar que o concreto estrutural é uma pedra artificial formada de cimento, areia e brita num traço pré-determinado para o fim da edificação, assim é indispensável lembrar que essa “pedra artificial” é totalmente diferente da “pedra natural” que, por exemplo, ergueram as pirâmides no Egito, ou mesmo as muralhas da China que perduram até os dias atuais e mesmo assim, já mostram sinais de deterioração.

Com isso quero dizer que encontra-se em tramitação no Senado, (Projeto de Lei nº 31, de 2014), que estabelece a Política Nacional de Manutenção Predial; cria o Plano de Manutenção Predial; institui a obrigatoriedade de inspeções técnicas visuais e periódicas em edificações públicas ou privadas, residenciais, comerciais, de prestação de serviços, industriais culturais, esportivas e institucionais, destinadas à conservação e/ou à recuperação da capacidade funcional das edificações; e dá outras providência.

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Realmente, é tão triste o que aconteceu com o Museu de História Geral, com a Barragem em Brumadinho ou mesmo no CT (Centro de Treinamento) do Flamengo ou com o que ainda possa acontecer.