Publicado às 13h15 deste domingo (3)

Por Giovanni Sá, Editor-geral do Farol

O Brasil, é sem sombra de dúvidas, um País diferente sob todos os aspectos. Como se não bastasse uma epidemia que ceifou mais de 7.500 vidas e infectou, até agora, mais de 100 mil brasileiros, a gente se depara com a luta insana de um presidente da República que se compara ao ‘Deus-Sol’: ‘Eu sou a Constituição’, disse Bolsonaro na semana passada. E daí?

O enredo agora é de um um reino ‘satânico’ dividido, após a saída do ex-ministro Sérgio Moro, que de ‘santo’ cultuado no altar dos interesses escusos dos bolsonaristas, passou a ser visto como o próprio diabo com cheiro de enxofre e tudo. Quem diria!

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O mais engraçado agora é ouvir a mudança de opinião dos ‘bolsominions’, zumbis teleguiados pela ira do ‘gabinete do ódio’ sob o tridente de Carlos Bolsonaro, um reles vereador que manda e apita num país com mais de 200 milhões de habitantes.

Como bem disse Bolsonaro, logo após limpar o catarro do nariz na camisa de um fã, ontem, num pequena cidade de Goias, Moro é um ‘Judas’, traidor dos planos de ascensão familiar do 01, 02, 03 04 e 00. Mas o ex-ministro já deu a resposta: ‘Há lealdades maiores que as pessoais’, declarou.

Mas, noves fora nada, se Moro é Judas, será que Bolsonaro se comparou a Jesus Cristo, antes de morrer? Ou será que o presidente se comparou ao satanás que fez com que Judas fosse ao suicídio? Serão os eleitores bolsonaristas, os mesmos que gritaram ‘crucifica-o, crucifica-o’, e logo após a morte de Cristo, ao som dos trovões, foram os primeiros a fugirem para debaixo das suas camas, pela vergonha e sangue derramado de um inocente? O povo brasileiro?

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Bom, e daí, não serei eu que definirei esta peleja. Mas que o reino satânico de Bolsonaro está prestes de ruir, está! Eu já sinto o cheiro de enxofre no ar.

Boa quarentena a todos!