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Foto: Arquivo Farol de Notícias

O deputado federal licenciado, Sebastião Oliveira (PR), quebrou o silêncio diante as inquietações de alguns aliados, que nos últimos dias utilizaram a imprensa na tentativa de acelerar a escolha do nome que deverá concorrer às eleições com o prefeito Luciano Duque (PT). O PR defende que a escolha só aconteça em meados de março. Entretanto, o médico Nena Magalhães (PSDB) já deu sinais de que não está disposto a esperar tanto. Em conversa com o FAROL, nessa terça-feira (5), ‘Sebá’ pregou o diálogo e acabou mandando um recado para os mais apressados.

“Espero a união das oposições, mas no momento o mais importante é ouvir e consultar a população. É dessa maneira que vamos traçar o perfil do gestor e da gestão que a população deseja. Até lá vamos dialogar com os atores políticos e faremos pautas positivas como ordens de serviços, acompanhamento de obras, inaugurações e encaminhamento de demandas ao governo”, declarou o deputado, arrematando:

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“Se há outra maneira de fazer política eu não sei, porém na escola em que aprendi as ansiedades particulares e os desejos pessoais não podem e não vão atrapalhar um projeto que vem sendo construído desde 2012. Eu, Fonseca, Allan e muitos aliados estamos em trincheira de oposição desde o princípio, mantemos a coerência, mas nunca rechaçamos o diálogo com ninguém, inclusive com o prefeito”.

DE OLHO NO PASSADOSebastião Farol

Em tom de franqueza, Sebastião Oliveira, durante a entrevista ao FAROL, demonstrou que não esqueceu de alguns capítulos das eleições de 2012, onde foi vítima de ‘traições’ e acabou ‘alfinetando’ os neo-oposicionistas que no passado estavam entrincheirados no palanque do prefeito Luciano Duque. O deputado disse ainda que não aceita ser tratado como incoerente quando o assunto é as eleições 2016. Ele deixou claro que não gostou das críticas, vindas principalmente de Nena Magalhães, quanto à pesquisa para aferir uma possível aliança com Duque.

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“Agora o que me causa espanto é ouvir críticas de alguns setores de que fomos incoerentes em aferir pesquisa sobre o que povo pensa. Imagina se fôssemos cobrar coerência de quem foi sócio da gestão petista e patrono da vitória eleitoral de 2012? Quem sobraria na oposição? A resposta é fácil: basta um raciocínio lógico. Mas a conduta do PR foi dialogar e continuará aberto ao permanente diálogo, no entanto, não vamos aceitar patrulhamento de ninguém! Não patrulho e não aceito ser patrulhado, continuarei dialogando com quem procurar o partido e disposto a coesão das oposições”, finalizou.