josenildo fala de impasses na cultura
Fotos: Licca Lima / Farol de Notícias

O diretor da Fundação Cultural de Serra Talhada, Josenildo André Barboza, revelou alguns impasses dentro da administração de políticas culturais na Capital do Xaxado.

Falando ao Programa do Farol no Youtube, Josenildo primeiro foi indagado sobre o repasse de recursos ao blocos durante o Carnaval e avisou que não faltou verbas para concessão àqueles blocos que estavam sem irregularidades fiscais junto à Fundação.

Isto é, blocos que não prestaram conta dos recursos repassados nos festejos de 2024 não puderam receber recursos em 2025.

Josenildo revelou que chegou até a bater de frente com aliados da própria base política que queriam ter acesso às verbas, no entanto, mas que não se enquadravam no nos itens do edital lançado.

“Quem me conhece sabe que eu não caminho pela ilegalidade, não sou santo, pode ser que aconteça uma merda aí um dia, mas não caminho pela ilegalidade, se a gente estabelece as regras do jogo antes [de liberar verbas], precisamos cumprir”, disse Josenildo André.

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IMPASSE NO CONSELHO DE CULTURA

Josenildo também revelou que existem algumas pendências que impedem a nomeação dos membros do Conselho Municipal de Cultural (CMC), responsável dentre outras atividades, de avaliar políticas públicas para a cultura no município.

Uma delas seria, segundo Josenildo André, a ausência de representantes de movimentos sociais e a outra envolveria a atuação do ex-diretor Anildomá Willams de Souza e de Cleonice Maria, diretora da Fundação Cabras de Lampião.

“Quem foi eleito [para o assento representando] os pontos de cultura foi Anildomá Williams, Fundação Cultural de Serra Talhada, tranquilo, e aí fizemos as eleições dos museus, dos centros de história e tal, e não apareceu ninguém, só apareceu Domá e Cleonice [da Fundação Cabras de Lampião] e Cleonice assumiria em tese. Mas seria a mesma instituição assumindo dois assentos no Conselho, então a gente precisou fazer uma consulta ao jurídico e saber se é possível. Então o que a gente precisa resolver? O assento [no conselho]”.

Veja o trecho da declaração de Josenildo