Publicado às 14h desta quarta (26)

Provocado a analisar os ataques disparados pela pré-candidata a prefeita da oposição pelo PSL, Eliane Oliveira [veja aqui], que classificou o programa Mais Pavimentação de “eleitoreiro” e “uma piada de mau gosto”, o secretário de Obras de Serra Talhada, Cristiano Menezes se disse “desanimado” com a forma pejorativa das críticas.

Falando esta semana ao Frequência Democrática, dos comunicadores Francys Maia e Giovanni Sá, ele alfinetou Eliane e outro pré-candidato opositor, Marquinhos Dantas. Disse que olhar de fora sem saber o que é gestão pública é muito fácil. “Só frase bonita e crítica a população não absorve”, devolveu Menezes.

“Ela [Eliane] utilizou um termo, piada, de forma pejorativa. Eu fico bastante desanimado quando eu vejo esse tipo de declaração, porque a gente nota que as pessoas não conhecem o município. E quando chega a época das eleições se lançam pré-candidatos com um comentário desses achando que a gente só trabalhou em 2020 e são 7 anos e 6 meses de muito trabalho, de mais de 200 ruas pavimentadas, ruas históricas na cidade”, disse Cristiano, argumentando:

“Essa questão de tratar as obras como eleitoreiras, a gente tem que entender que o município entra na época de eleição mas os serviços não podem parar. Eu espero que um dia a Dra. Eliane e o Marquinhos Dantas consigam chegar a serem prefeitos de Serra Talhada e eu esteja vivo para poder cobrá-los em época de eleição para que eles fiquem parados, esperando que eleição passe e retomem obras”.

“TEM QUE ESTUDAR”

“Para ser pré-candidato é bom que se conheça gestão. Essa história de se colocar à disposição para ser pré-candidato achando que sabe governar olhando de fora, é bom que se disponha a conhecer gestão pública e a estudar, só frase bonita e crítica talvez a população não absorva isso não. Tem que mostrar que sabe e que conhece e que tem vontade de trabalhar sem se ligar e se amarrar muito a essa questão eleitoreira”.

OBRAS TÊM QUE CONTINUAR 

“Eu acho que as pessoas precisam de respostas do governo durante todo o mandato. A eleição é um período separado da gestão que a gente faz. Existem os pré-candidatos, o prefeito que é gestor e é político e existem as pessoas que ficaram tomando de conta da gestão como eu e todos os outros que não são pré-candidatos e que tem a obrigação de continuar fazendo as políticas públicas rodarem mesmo na época que se aproxima ou até no período eleitoral levando em conta a legislação eleitoral, com as restrições que lá tem”.

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