Finalmente o prefeito Luciano Duque (PT) enviou à Câmara Municipal de Serra Talhada (CMST) o Projeto de Lei Complementar 022/2013 com um novo formato da gestão. A reforma administrativa tira da ‘clandestinidade’ as secretarias de Cultura e Turismo, Meio Ambiente e Igualdade Racial, Serviços Públicos e cria, após muita polêmica, a Secretaria da Mulher.

O projeto de 25 páginas também detalha orçamento de cada pasta e salários dos servidores. O maior orçamento fica com a secretaria de Serviços Públicos com a fatia de mais de 1 milhão de reais. Já a menor parte orçamentária fica com a secretária de Cultura, apenas R$227 mil. O que não deixa de ser uma contradição uma vez que a secretaria foi criada para garantir a identidade cultural de Serra Talhada.

A secretaria do ex-vereador Euclides Ferraz foi mais respeitada e foram alocados R$ 292 mil. A secretaria da Mulher, que ainda não tem comando e pode ser entregue à vice-prefeita Tatiana Duarte, terá um orçamento de R$ 262 mil. O detalhe é que a secretaria ainda não tem sede própria. Um outro fator que chama a atenção no PL 022/2013 é a disparidade salarial. Enquanto os vencimentos brutos dos secretários chegam ao patamar de R$ 7.500, os salários de assessores e diretores oscilam entre R$1.200 e R$ 1.800. O total do impacto financeiro da reforma administativa é de R$ 1,8 milhão.