Publicado às 05h42 desta quinta-feira (27)

Após reunião com Governo e sem proposta alguma para a categoria, Policiais Civis decidem em Assembleia engrossar o movimento. Em assembleia na sede do SINPOL, Policiais Civis deliberaram que farão Operação Padrão e uma grande passeata dia 28 de agosto.

A primeira reunião da mesa de negociação ocorrida na tarde desta terça-feira (25) entre o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL-PE) e o Governo do Estado, na Secretaria de Administração (SAD), não obteve avanço, frustrando assim toda a categoria. O Governo não apresentou proposta para os Policiais Civis do estado, muito menos uma data definida para uma próxima reunião.

Entre as reivindicações que foram apresentadas ao Governo do Estado estão a valorização salarial e funcional do Policial Civil de Base, a melhoria nas condições de trabalho e nas delegacias de todo o Estado, o cuidado com a saúde mental da categoria, dentre outros pontos.

Após a reunião com o Governo, os Policiais Civis realizaram na sede do SINPOL, no bairro de Santo Amaro, uma assembleia para deliberação da categoria sobre as pautas da campanha salarial e funcional e os rumos do movimento.

A assembleia teve início às 18h45, onde a categoria deliberou pela realização de uma Operação Padrão em todo estado de Pernambuco no mês de agosto, uma grande passeata com data marcada para o dia 28 de agosto para deliberar em assembleia na frente ao Palácio do Governo sobre o início da Operação Padrão e uma campanha publicitária do SINPOL para expor à sociedade a situação dos trabalhadores da base.

“Não vamos parar enquanto não houver uma valorização justa e condizente com nossas reais funções, pois valorizando o Policial Civil está se investindo na Segurança Pública do nosso Estado. Chegaram ao absurdo de pedir paciência aos Policiais Civis na mesa de negociação. Não dá mais para esperar, pois boa parte da categoria está adoecendo, com a saúde mental afetada, não há valorização para esses profissionais há tempo, temos um déficit muito grande no quadro da Polícia Civil, o que dificulta o combate à criminalidade, é por isso que a população pernambucana está sofrendo com essa violência desenfreada. Por isso a categoria, indignada, decidiu se unir e ir às ruas novamente, em busca da valorização salarial e funcional ” enfatizou Rafael Cavalcanti, Presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco, SINPOL-PE.