
“Ele (Duque) precisar se reencontrar ao final destas eleições. Por que é preciso um reencontro? Esse reencontro conduz os seus aliados para um só caminho, porque lideranças que agradam a muitos, terminam sendo desagradadas. Então, eu acho que Luciano pulverizou muito o seu voto em cima de muitas lideranças. Você avalie: Vera Gama tinha um estadual e um federal, Nailson Gomes tinha outro deputado, José Raimundo tinha outro, Agenor de Melo tinha outros, Manoel Enfermeiro também… enfim, não tinha conjunto algum e ele (Duque) poderia ter saído fortalecido se tivesse fechado todo o conjunto de forças em cima de um único federal e estadual. Mas ao contrário, foi pulverizado e isso demonstra que cada fatia do seu grupo tem um interesse pessoal. Não existe o controle político da grande liderança que é o prefeito”, disse, complementando:
“Faltou dele (Duque) essa condução. Embora, se ele acha assim o melhor caminho para ele, eu respeito. Mas, ao meu ver, a liderança dele é muito pulverizada e muito enfraquecida. Talvez o desempenho de Pedro Eugênio tivesse sido melhor com um irradiamento político na região e ele tivesse tirado mais votos a ponto de se eleger com os votos de Serra Talhada. Mas aqui em Serra Talhada, que tem mais de 50 mil eleitores, o PT saiu com mais de um candidato rachado. Quem foi prejudicado? O Pedro Eugênio que não teve um votação maciça na cidade”.
Durante entrevista à imprensa, após as eleições, o próprio prefeito Luciano Duque admitiu, com bons olhos, que seu “grupo” apoiou também o deputado federal eleito Gonzaga Patriota (PSB), o que confirma a falta de direcionamento político apontado por Augusto César e uma estratégia de campanha dupla para federal visando atender candidatos de legendas opostas.
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