As pautas políticas têm cada vez mais incluído as discussões de gênero em Serra Talhada, diante disso a Secretaria da Mulher (SEMU) e o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher promoverá, no dia 18 de agosto no Auditório do Centro Tecnológico do Pajeú (CTP), das 8h às 15h, a 3ª Conferência Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres – “Mais Política, Participação e Poder para as Mulheres”. Mônica Cabral, a secretária da Mulher, enfatizou a importância da conferência como um espaço participativo e comentou o índice de violência doméstica na cidade, diante da procura ao Centro de Referência em Atendimento a Mulher (CRAM) e a secretaria.
Em conversa com o FAROL, Mônica Cabral enfatiza que conferência tem o importante papel de instigar o debate para fortalecimento da política para mulheres junto a comunidade. “A terceira conferência nos traz um grande desafio porque ela é um espaço democrático e participativo para que todas as serratalhadeses da área rural ou urbana venham conhecer a política. É uma ação coletiva e a classe que pode nos avaliar e nos colocar essas melhoras são essas mulheres cidadãs, que elas estejam e fiquem muito à vontade para que a gente possa reformular o Plano Municipal de Políticas para Mulheres. Vamos também escolher quatro delegadas, duas da sociedade e duas do governo, para defender o plano no Estado e quem sabe na conferência nacional”, explicou Mônica.
LEI MARIA DA PENHA
Nessa sexta-feira (7), a Lei Maria da Penha completou nove anos de implementação e a SEMU acredita que a lei vigora na cidade diante do aumento de denúncia de agressões físicas na Delegacia de Polícia Civil. “Se fala de violência doméstica e isso vai muito mais além da secretaria e do centro, é uma questão cultura que estamos desconstruindo. De janeiro de 2015 até a última quinta-feira (6) – temos 40 atendimentos no CRAM, em 2014 foram cerca de 50 atendimentos, onde nós acompanhamos essas mulheres com psicóloga, advogada e indicações de qualificação profissional. Dessas 40 mulheres que conseguimos atender até agora, foram 40 mulheres que conseguiram sair desse ciclo de violência”, justifica Maria Rosineide, Coordenadora do CRAM.
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