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Então juiz responsável pela Lava Jato no Paraná, Sergio Moro levantou o sigilo do depoimento de Antonio Palocci à operação em 1º de outubro de 2018, seis dias antes do primeiro turno das eleições presidenciais. Entre as acusações de seu depoimento, o ex-ministro do governo Lula (2003-2010) disse estimar que das cerca de mil MPs (medidas provisórias) editadas nos quatro governos do PT, em pelo menos novecentas houve cobrança de propina.

Dias depois, antes do primeiro turno, Bolsonaro deu uma entrevista à TV Record em que parabenizou Palocci pelo depoimento à Lava Jato e disse que o conteúdo da colaboração mudaria o resultado da eleição.

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Questionado pela Rádio Gaúcha se havia uma intenção política de Moro ao levantar o sigilo da delação, Gilmar Mendes respondeu: “A mim, me bastam só os fatos. O vazamento dessa delação, naquele momento, tinha o intuito que se pode atribuir”.