Publicado às 19h31 desta quarta (15)

Nessa quarta-feira (15) a reportagem do Farol de Notícias entrevistou a diretora da XI Geres Karla Milena, que ressaltou a preocupação dos faltosos para a segunda dose das vacinas e já pensa em um “Dia D2” voltado para a segunda dose. Ela ainda afirma que muitos estão escolhendo vacinas e salienta que vacina boa é vacina aplicada no braço. Chegaram 4.462 doses de Pfizer para a XI Geres, sendo 2.430 para Serra Talhada. As vacinas serão destinadas para adolescentes prioritários e população geral.

“O que precisa reforçar é a questão da busca ativa dos faltosos da segunda dose, muita gente não foi e já propomos fazer até o “Dia D de vacinação da D2″, queremos que na próxima semana seja feito. Ainda tem gente que escolhe, quando chega na unidade para tomar e que perguntam qual a vacina que está aberta se for CoronaVac não querem, eu tomei CoronaVac e estou muito satisfeita, vacina boa é a vacina no braço, é a que tiver disponível e segue com as medidas preventivas, não podemos relaxar, só a vacina não vai resolver você toma a vacina e continua tomando os seus cuidados, lavando as mãos, usando a máscara, mantendo o distanciamento, você não vai poder deixar de viver em comunidade, mas você pode ter o cuidado de manter 1 metro de distância, usando sua máscara dá tranquilamente para você viver o novo normal”, ressaltou Karla Milena.

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SOBRE AS MAIS DE 4 MIL DOSES

As vacinas serão destinadas aos adolescentes prioritários e população em geral, mesmo a distribuição sendo feita por população. Karla Milena salienta que os 10 municípios estão com distribuições adequadas ao que se está recebendo. No momento a diretora da XI Geres aguarda a terceira dose para idosos e imunossuprimidos e para adolescentes em geral de 12 a 17 anos.

“Essas vacinas chegaram para a gente continuar vacinando a população em geral, independente de grupo e adolescentes prioritários, foram 4 mil doses aproximadamente para a XI Geres e foi uma porta importante para a gente continuar acelerando a imunização da população geral e agora a gente está esperando chegar para fazer a 3º dose dos idosos e o reforço dos imunossuprimidos e mais as vacinas para os adolescentes de 12 a 17 anos, adolescentes de forma geral. Acreditamos que a ampliação da vacinação junto com a testagem que a gente está fazendo em todos os munícipios da regional do programa Testa PE, a gente quer manter sob controle o novo coronavírus aqui na XI Região, os casos estão diminuindo, internações, óbitos e a gente acredita que é resultado da vacinação”, salientou a diretora da XI Geres acrescentando:

“A distribuição é por critério populacional, chega vacina 2 ou 3 vezes por semana, dá para ir atendendo as necessidades dos 10 municípios, já que o ministério não envia uma remessa grande, ele envia proporcional a população, o que vai chegando vai dando para atender e é importante quem não buscou tomar a primeira dose que faça isso o mais rápido possível, quem tomou a primeira e não voltou para tomar a segunda dose, que é outro fator preocupante essas pessoas que não voltaram para tomar a segunda dose e isso é importante para gente conter a nova cepa que está circulando no estado de Pernambuco, que é a Delta. Todos os municípios estão caminhando bem, o problema é sistema de informação, que você precisa vacinar e lançar no sistema a informação, alguns fazem isso na medida que vão aplicando a vacina e outros não, à vezes até por problema de internet, problemas de recursos humanos, muitas vezes acumulam a digitação da vacinação, os 10 municípios estão com uma boa cobertura vacinal”.

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OS PROTOCOLOS E A FLEXIBILIZAÇÃO 

Karla Milena ainda afirma que a flexibilização foi dada para retomar a economia, mas que é preciso cuidado e mais fiscalização, pois a Covid-19 não acabou, todos os protocolos devem ser seguidos. O seu medo é que ela percebe que muitas pessoas não andam seguindo os protocolos e cobra mais fiscalização, tanto dos donos dos estabelecimentos quanto dos órgãos públicos.

“Protocolos foram feitos para serem seguidos, tanto é importante os donos de bares, restaurantes, lanchonetes, como pelos clientes e também cabe às autoridades sanitárias manter alerta a fiscalização para estar coibindo excesso, porque os ambientes estão liberados funcionarem até meia noite, com música ao vivo, o conjunto tem que ter no máximo 5 integrantes, tem que todos estarem com máscara, com exceção do cantor, as pessoas têm que assistir o show sentadas, sem dançar, as mesas têm que ter um distanciamento, o que é que a gente percebe? Que as pessoas esquecem dessas medidas que são medidas de prevenção, houve a flexibilização para que retornasse a circulação da economia, que os estabelecimentos voltassem a funcionar, que as pessoas pudessem ter seu lazer, isso também é saúde mental, lembrando que a gente está no setembro amarelo dedicado à saúde mental, mas precisamos fazer tudo isso mantendo os devidos cuidados, tantos os proprietários devem estar atentos aos protocolos quanto os clientes”, explicou.