Fotos cedidas pelo movimento
Publicado às 04h50 deste domingo (30)
Serra Talhada não ficou de fora do Dia Nacional de Protestos Contra o Governo Bolsonaro, que tomou conta de todas as capitais do País além do Distrito Federal. Nesse sábado (29), estudantes e militantes de movimentos sociais evitaram aglomerações, mas protestaram com atos simbólicos na capital do xaxado. Um grupo de pessoas se concentrou na Praça Manoel Pereira e seguiu em direção à Matriz da Penha, onde levaram uma cruz cravada com o número de mortes por covid-19 em Serra Talhada, desde o início da pandemia.
“Somos um coletivo que reúne estudantes, professores e artistas, de Serra Talhada e outros municípios, foi um trabalho em conjunto, com apoio de algumas pessoas. Falamos pelas minorias, mas também por toda a população que vem sendo violentada constantemente pelo atual governo”, explicou Vanessa Pereira, estudante da Unidade Acadêmica de Serra Talhada (Uast), uma das coordenadoras do movimento. Em conversa com o Farol, a estudante detalhou os objetivos do protesto, que também chamou a atenção com um ‘adesivaço’ nas ruas, provando a postura de negligência de Bolsonaro no combate ao novo coronavírus.
“O coletivo uniu cinco pessoas para uma marcha em homenagem às vítimas da covid-19, finalizando com a fixação de cruzes e velas na Matriz da Penha. De forma geral, a intervenção teve o intuito de alertar a população sobre o desgoverno, o descaso, e as suas consequências, como o alto índice de infectados e mortos pela covid-19, as universidades ameaçadas de fechamento devido a falta de verbas públicas, as altas taxas de desemprego, além do crescente número de pessoas passando fome”, reforçou Vanessa Pereira, que idealizou o ato na companhia de Dayane Marques, Deivid Ferraz, entre outros.
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