O serra-talhadense e sindicalista Expedito Solaney, secretário nacional de Políticas Sociais da Central Única dos Trabalhadores (CUT), exigiu, durante exposição nessa terça-feira (10) no anexo da Câmara dos Deputados, que os arquivos da ditadura sejam reabertos para investigação de militares envolvidos em assassinatos de civis nos “anos de chumbo”.  

A palestra dele aconteceu na audiência pública promovida pela Comissão Parlamentar Memória,Verdade e Justiça, que investiga crimes praticados pelo Regime Militar entre 1946 a 1988.

“A direção nacional da CUT já tomou a sua posição reafirmando a exigência de apuração dos crimes da ditadura. É preciso punir os culpados, indicando seus autores e beneficiários. E que se diga às famíias de suas vítimas o que aconteceu com seus filhos”, cobrou Expedito Solaney, sendo bastante aplaudido. Quem presidiu a audiência foi a deputada socialista Luiza Erundina (PSB) que justificou a presença da CUT no debate.

“Estão sendo convidadas a participar do evento organizações com trajetória de atuação na promoção dos direitos humanos, do resgate da verdade histórica sobre as mortes, torturas e desaparecidos forçados durante a ditadura de 1964”. Atualmente, o sindicalista Expedito Solaney reside em São Paulo e é filho do saudoso Expedito “Carteiro”, que faz  parte da história de Serra Talhada.

Acompanhe nossas matérias pelo Twitter e Facebook