Publicado às 05h17 desta sexta-feira (16)

Uma servidora pública entrou em contato com o Farol de Notícias para cobrar do governo municipal atenção em relação às contratações dos coordenadores pedagógicos. Ela conta que o ideal seria a formação em pedagogia ou algum curso de licenciatura, preferencialmente com pós-graduação na área.

A mulher, que pede anonimato por medo de represálias, contou ao Farol sobre o caso de três servidores que exercem a função sem formação na área. Segundo ela, são duas coordenadoras graduadas em assistência social e um coordenador sem formação nenhuma de nível superior. 

O Artigo 64 da Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 estabelece as diretrizes e bases da educação nacional: A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional”.

Confira o relato da servidora abaixo

“Antes de tudo gostaria de parabenizar a prefeita Márcia Conrado pela seleção de gestores. Porém é preciso ter cuidado com a Equipe de Coordenação Pedagógica que atua na escola.

Há uma gestora que não participou da seleção por não ter a formação adequada e atua como adjunta em creche. Ela é assistente social, e por lei o gestor precisa ser pedagogo. 

E o caso mais absurdo é do cuidador de sala que não tem graduação nenhuma e atua como coordenador pedagógico numa escola municipal.

A lei determina que esses cargos sejam assumidos por pedagogos ou, dependendo da área, por licenciados. É um desrespeito aos professores, alguns até mestres são e serem subordinados às pessoas leigas na área pedagógica.

Há outros casos a serem investigados, e o ideal é que o coordenador pedagógico tenha pelo menos pós na área. O ideal seria que fosse feito um levantamento da formação dos coordenadores pedagógicos municipais, tendo como critério ter pós-graduação em gestão pedagógica”.

O OUTRO LADO

O Farol de Notícias entrou em contato com o Erivaldo Alves, secretário de Educação de Serra Talhada, mas não obteve retorno até a publicação deste post.