Presidente do Sintest - Veraluza Nogueira
Presidente do Sintest, Veraluza Nogueira – Foto: Farol de Notícias / Licca Lima

O clima é de muita insatisfação entre os servidores aposentados e pensionistas de Serra Talhada, com a gestão da prefeita Márcia Conrado. Além da petista se recusar em dialogar com os sindicalistas, não vem honrando o pagamento dos proventos como deveria.

Segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTEST), Veralluza Nogueira, há uma articulação para um protesto nesta segunda-feira (2), em frente da sede do Instituto de Previdência Própria (IPPST), na Rua Cornélio Soares.

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“Na sexta-feira (29) foi pago o salário dos servidores ativos e uma parte dos inativos. Por que só uma parte dos inativos? Porque está com dois meses que eles [governo municipal] sorteia quem vai receber primeiro. O mês passado eu liguei para lá e ficaram jogando que era o banco. Só que era um final de semana, um feriado por conta do dia de finados e ficaram jogando as pessoas. Tantas pessoas com viagens marcadas para Recife, outros com viagens marcadas para visitar os túmulos dos seus entes queridos e quando eu consegui resolver isso foi entre terça e quarta-feira. As pessoas receberam na sexta, e na segunda-feira eles diziam: 18h o dinheiro está na conta, e nada”, desabafou a sindicalista, revelando a desorganização e falta de compromisso do governo.

EMBATE COM O PRESIDENTE

Em conversa com o Farol, Veralluza Nogueira acabou revelando que um espécie de ‘torre de bael’ no governo Márcia, e sobre desrespeito para os servdiores.

“Na terça-feira eu fui a Caixa Econômica que me informou que não tem nada de problema. Foi a previdência mesmo que não tinha mando o dinheiro. Então, quando eu desci para a previdência para falar com Jânio Carvalho (Presidente do IPPST), ele estava aperriado e me encontrou. Pedi que falasse a verdade, por que foi pago alguns professores aposentados e outros não? E ele respondeu que foi a prefeita [Márcia] que não mandou o dinheiro completo. Então, eu sugeri que quando não tiver o dinheiro para pagar todos, deixe juntar para pagar a todos. Isso aqui é lamentável, pagar a uns e outros não. Fica uns com dinheiro o final de semana todinho e outros não, desmarcando consulta, viagens e tudo. E ele disse, beleza”, reforçou.

“Mas acontece que se eu não me sinto bem sendo representante do trabalhador, recebendo meu dinheiro e os outros com necessidade e sem receber. Então, a gente está todo mundo sem dinheiro. E continuam dizendo, olhem mais tarde, e continua a mesma coisa. Todo mundo sem dinheiro! Não tem dinheiro para pagar os funcionários, imagina o que vai vim aí pela frente”.