Publicado às 11H20 deste sábado (27)
Ex-funcionários dos serviços gerais demitidos do Hospital Regional Professor Agamenon Magalhães (Hospam) em Serra Talhada estão indignados pela demissão em massa que sofreram nesta semana. De acordo com uma das demitidas terceirizadas pela empresa Adlim, foram demitidos cerca de 30 servidores entre copa, lavanderia, recepção.
“Eles alegaram que foi o contrato que acabou, só que é jogo político. Quem não entende que é? Algumas pessoas chamaram, mas no segredo, se queria continuar tinha que ir pro porta a porta [do candidato Danilo Cabral], adesivação, e compartilhar as coisas. Só que aí, pessoas que não quiseram foram colocadas para fora”, esclareceu a servidora pedindo anonimato:
“Eu mesma não tive nem oportunidade, fui logo colocada para fora. Mas tem muita gente lá que eles estão fazendo pressão. Já foi demitido maqueiro, pessoas que são do grupo de Sebastião Oliveira. Já estão demitindo mais gente, quem não fosse no porta a porta e divulgasse a política deles, demissão. Isso é uma perseguição política, e não deveria acontecer. Jogo sujo! Vão negar que é mentira, alegar que foi a firma que perdeu o contrato.”
OUTRO LADO
A reportagem do Farol de Notícias entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde de Pernambuco para buscar informações sobre as demissões e mais explicações para os servidores desligados. A Ascom emitiu nota negando as motivações políticas. Confira a nota na íntegra:
41 comentários em Servidores demitidos do Hospam em ST alegam perseguição